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ROTEIRO

Fazenda 

Santa Clara 

Descubra os segredos e histórias do Brasil colonial, preservados nesse mergulho no passado.


INFORMAÇÕES DO ROTEIRO
 
Com saída às 10hs da CENTRAL DE PASSEIOS, seguimos por 17km até a Fazenda Santa Clara onde realizamos uma visita guiada com a Guia da Fazenda Adélia, são 1h30m aproximadamente, visitamos todo o interior da Fazenda, salões, masmorra, capela e terminamos numa degustação de licores no Barzinho da Fazenda.

 

Caminhamos por 500mts até a Cachoeira de Santa Clara (com prainha de areia e ótima para banho e ducha). Logo após seguimos mais 5 km até a Cachoeira de Coronel Cardoso, ótima para banho e com lindo visual.

 

Após as cachoeiras é hora de seguirmos para o Restaurante do Duque, de onde temos uma bela vista da Fazenda Santa Clara ao fundo, além é claro, de uma ótima comida mineira. Retornamos para a Cidade. 

INVESTIMENTO POR PESSOA

 

Guia R$ 20 por pessoa (mínimo 5 pessoas ou R$ 100).

Taxa de visitação da Fazenda R$ 15

Almoço self-service 

 

OBS: Este passeio necessita de transporte próprio.

 

NÃO SE ESQUEÇA
 
Utilize calçado fechado e confortável para a caminhada e leve roupas de banho, para aproveitar as convidativas cachoeiras de águas cristalinas.

Leve também protetor solar e sua câmera fotográfica para guardar as lembranças desse passeio.

 

 

UM POUCO DA HISTÓRIA DA FAZENDA

 

Imponência é a palavra que define a Fazenda Santa Clara. Construída entre 1760 a 1780, foi a mais importante fazenda de propriedade do Comendador Francisco Tereziano Fortes, a fazenda serviu durante muito tempo para a reprodução de escravos no período colonial.

 

A Família Bustamante Fortes chegou à região vindo de São João Del Rey, e se estabeleceu as margens do Rio Preto tendo ali um papel de destaque na história e desenvolvimento da região.

 

O Capitão Francisco Dionísio de Sousa Fortes Bustamante (pai de Francisco Tereziano) um burocrata da coroa portuguesa, possuía muita influência e um por isso obteve da coroa uma grande extensão de terras as margens do Rio Preto.

 

Ainda em vida o Capitão desmembrou sua propriedade e entregou as porções de terra à administração de seus filhos e a pessoas nas quais confiava.

 

A construção tem estilo colonial, do século XVIII, e possui números que impressionam.  A propriedade tem 6.000 m² de área construída, 52 quartos (um para cada semana do ano), 12 salões (um para cada mês) e 365 janelas (uma para cada dia do ano), sendo que das 365 janelas algumas são falsas, foram pintadas na parte externa da senzala para ocultar o fato de que a fazenda servia para reprodução de escravos numa época em que já havia a proibição do tráfico negreiro no Brasil.

 

Após uma hipoteca mal sucedida a proibição da comercialização de escravos a Fazenda caiu em declínio, mas ainda guarda toda atmosfera da época. É impossível não se emocionar ao visitar este local.

 

Após a hipoteca a Fazenda foi vendida para o coronel João Honório de Paula Motta e é pelas mãos de seus descendes que a fazenda é administrada ainda hoje.

 

Ao chegar à fazenda podemos ouvir histórias da época em que a fazenda vivia seu auge, o dia-dia dos que ali viviam, as regras, curiosidades e os “causos” da região.

 

Seu interior ainda conserva o mobiliário e objetos da época, bem como a capela da fazenda que merece importante destaque por seus detalhes e pelo afresco de Santa Clara pintado no teto da capela.

 

A fazenda também foi palco de cenário para as filmagens da minissérie Abolição de 1989 e a novela Terra Nostra de 1999, cenário para a fazenda de Gumercindo personagem de Antônio Fagundes.

 

Recentemente a fazenda foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) devido a sua importância no histórico da região e do Brasil Colônia.

 

 

Uma dica para aproveitar a visita é se deixar levar pela atmosfera da fazenda e reviver um pouco da história do nosso Brasil.

 

Fontes:

 

NOGUEIRA. Laudelina Marinho, A cidade das Cachoeiras: Santa Rita de Jacutinga e sua história. 2a.ed. rev. e ampliada. (Santa Rita de Jacutinga, edição particular, 1985).

 

CARTA MENSAL - COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA, ANO XV - N° 67 - NOV/DEZ 2002, coordenador: Nelson V. Pamplona.  Disponível em:  http://www.cbg.org.br/cartamensal/CM67.pdf . Acessado em 29/10/2014.

 

PERDA DO PRESERVACIONISMO DE UMA DAS MAIORES FAZENDAS HISTÓRICAS DO BRASIL, por Pamella Chicarino. Disponível em: http://panchicarino.wordpress.com/2012/01/10/perda-do-preservacionismo-de-uma-das-maiores-fazendas-historicas-do-brasil/ . Acessado em 29/10/2014.

 

IEPHA CONCLUI TRÊS PROCESSOS DE TOMBAMENTO - Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/component/content/article/1-ultimas/1298-iepha-conclui-tres-processos-de-tombamento . Acessado em 29/10/2014.

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Agendamento com antecedência mínima de 3 dias.

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